terça-feira, 5 de outubro de 2010

A cor que me fica bem

Há já algum tempo, alguém me perguntou qual era a minha cor...estive tentada em responder "cor de carne, cor de pessoa", claro que se tratava da minha cor política. Pensei e pensei e dei voltas à minha consciência política e nacional, temi ser entendida como um ser amorfo, politicamente falando. Não sou, mas esta política não me serve, não sou adepta de ideologias vazias e de aposta cega na lateralidade esquerda, direita...eu que, muitas vezes nem sei distinguir uma da outra. Essa visão da política apenas me sugere um barco que é preciso manter à tona, num mar ondulante...em que todos temos que nos deslocar para babordo ou estibordo, conforme as necessidades e o barco afunda-se. "É  momento de quebrar (talvez ir ao fundo), o momento de sonhar espaços novos" e aperfeiçoar a visão periférica.
Um "Projecto de construção social"...eis um conceito que me interpela, eis uma ideia que me anima e me dá vontade de agir pelos outros, de me implicar politicamente, com ânimo e empenho. Encontro-me politicamente, nesta ideia de "heroicidade diária" em que se trabalha pelo bem social e pela comunidade.
Venham então os políticos profissionais com visão ampla e coração grande ... com um projecto nacional.
Este senhor Frei Fernando Ventura, falou-me...
e agora já posso dizer, sem medo de ser mal interpretada, sou cor de carne, cor de gente.

http://dererummundi.blogspot.com/2010/10/analise-de-grande-lucidez-sobre.html

1 comentário:

  1. Tens da política uma visão transversal, independente, diria, isso é bom. Eu sempre fui um bocado politizada, embora já tivesse sido mais, acho. Há cores que não me encaixam, embora reconheça claramente virtudes e argumentos em vários lados. Digamos que apesar de tender para um lado, sou extremamente independente... e aprecio quem o seja.

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