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Virá o mar... |
Eis como te quero agora e para sempre.
Sem o fulgor que ruboriza as minhas faces,
Sem o negro onde caio na tua ausência.
Não quero partir,
Nem quero ficar.
A indiferença do apenas saber que te encontras bem.
É a que anseio para mim
Para o tumulto da minha alma,
Para a tempestade do meu coração.
Não quero o uivo nem o sibilar do vento
Nem a brisa delicada do teu sopro.
Não quero nada.
Não quero lágrimas, sejam elas de alegria ou desalento.
Apenas quero voltar a mim, sem esperanças nem desilusões,
apaziguada.
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