quinta-feira, 22 de março de 2012

E se...

Uma fome de imprevisto me assola os dias.
Penso e repenso o quotidiano e a balança real faz-me pesar para o positivo. Sinto-me uma criança que não valoriza o que tem, uma mal agradecida do destino...mas todos os dias penso que hoje será igual ao amanhã e amanhã igual ao dia que virá depois.
Esta fome insaciável abocanha as minhas manhãs na certeza de que não advirá nada de exaltante, entorpece os meus serões que se alinham e perfilam todos por igual. Uma vida-corredor reta ....
Abominável rotina, apenas amada quando algo vem desarrumá-la e tempestar. Tenho tanta coisa boa, o que me falta?
Tenho fome de imprevisto, é o que é!

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